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Meu transplante de Córnea #1

Ola meus amores tudo bem?? Estou de volta, bom para quem me acompanha nas redes sociais viu que eu fiz um transplante de córnea e hoje vim explicar para vocês, pois é uma coisa que falei pouco aqui no blog e gostaria de compartilhar sobre essa doença na córnea. Chamada Ceracotone.

Segundo o Instituto da Visão de São Paulo Ceracotone é  é uma ectasia corneana não inflamatória e auto-limitada, caracterizada por um afinamento progressivo da porção central da córnea. À medida que a córnea vai se tornando afinada o paciente percebe uma baixa da acuidade visual, a qual pode ser moderada ou severa, dependendo da quantidade do tecido corneano afetado. Fonte: Instituto da Visão São Paulo

Com a foto abaixo vocês terão uma noção:


                       Fonte: Instituto da Visão em São Paulo

Como eu descobri o Ceracotone? Em torno de 17, 18 anos, porém não conhecia nada da doença, não pesquisei e o meu médico não explicou muito bem o quanto era grave está doença. Eu sempre trabalhei desde dos 12 anos, então na correria de trabalho, estudo fui deixando, deixando; quando eu realmente comecei ter dificuldade para enxergar que procurei um especialista no assunto, então comecei a usar uma lente rígida, horrível, tanto que não me adaptei e não usei, desisti.

Passado anos, a coisa só piorava foi quando em 2013 procurei outros médicos e tive que fazer uma cirurgia no olho esquerdo para que não necessite de transplante nos dois olhos pois o olho direito já não tinha outro tratamento a não ser o transplante. Imediatamente fiz a cirurgia chamada Croslink. 

crosslinking da córnea é um novo tratamento cirúrgico desenvolvido com a finalidade de aumentar a resistência da córnea, aumentando sua estabilidade. O objetivo é minimizar a progressão do ceratocone e com isso retardar ou até mesmo evitar um futuro transplante de córnea.Fonte: http://www.tratamentoceratocone.com.br/index.php?link=crosslinking.htm

Depois que fiz esse procedimento meu médico me deu os papel para que possa entrar na fila do transplante. 
Com medo desse tal transplante, enrolei muito para deixar o nome, foi então quando em julho de 2014 fui no Hospital Universitário e peguei os papel, trouxe embora para que possa ler e assinar. Somente em Outubro criei coragem e levei de volta, tinha 33 pessoas na minha frente, sendo que em 2013 quando fui me informar tinha 5. Entreguei nas mãos de Deus e esqueci. 
Foi quando em 07/04/2015 a Assistente Social me ligou informando que havia chegado minha vez, eu pulei de alegria, chorava, ria pois sabia que isto ia mudar minha vida, em qual sentido? Ia poder realizar faculdade presencial, coisa que não conseguia mais, pois a distancia da primeira carteira até o quadro não enxergava, poderia tirar carteira de carro, poderei dirigir a noite coisa que evitava pois a falta de nitidez das coisas me atrapalhava muito, poderei fazer curso de maquiagem profissional, pois até para isto tinha dificuldade..
Ah o meu caso é um caso hereditário, na minha família tenho primas que tem e descobriram no começo, então fazem o tratamento certinho (bom eu acho kkk).

Então no dia 08/04/2015 às 19:00 entrei no centro cirúrgico. Bom como foi todo o processo explico num próximo post.

Então meus amores é isto, espero que tenham gostado de conhecer um pouco dessa trajetória e como é essa doença, hoje em dia é mais fácil de diagnosticar. Fiquem atentos.

"O mais importante da vida não é saberes onde estás, mas sim para onde vais. (Goethe)"   

Desejo uma semana cheia de energia boas para vocês.

Comentários
1 Comentários

1 comentários:

Carol disse...

Lindo o seu depoimento Glau, me vi nele o tempo todo. Sei bem da dificuldade que é, e agora com a gravidez, minha visão vem piorando cada vez mais. Pretendo retomar o tratamento depois que o Samuel nascer.
Que bom que tudo deu certo, e estou esperando aqui o relato do transplante, de como foi o pós operatório e tudo mais.
Beijos e boa semana ♥

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